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O Tibete é uma região histórica que abrange grande parte do planalto tibetano na Ásia Central. É a pátria tradicional do povo tibetano, bem como de alguns outros grupos étnicos, como os povos Monpa, Qiang e Lhoba, e atualmente é também habitada por um número considerável de chineses Han e Hui. O Tibete é a região mais alta da Terra, com uma altitude média de 4.900 metros [carece de fontes]. A maior altitude do Tibete é o Monte Evereste, a montanha mais alta da Terra, que se eleva a 8.848 m acima do nível do mar.
O Império Tibetano surgiu no século VII, mas com a queda do império a região rapidamente se dividiu numa variedade de territórios. A maior parte do Tibete ocidental e central esteve muitas vezes, pelo menos nominalmente, unificada sob uma série de governos tibetanos em Lhasa, Shigatse ou locais próximos; estes governos estiveram, em várias alturas, sob o domínio mongol e chinês. Assim, o Tibete permaneceu sob a suserania dos mongóis e, mais tarde, dos governantes chineses em Nanjing e Pequim, com uma autonomia razoável concedida aos líderes tibetanos.
As regiões orientais de Kham e Amdo mantiveram frequentemente uma estrutura política autóctone mais descentralizada, estando divididas entre uma série de pequenos principados e grupos tribais, ao mesmo tempo que ficaram mais diretamente sob o domínio chinês após a Batalha de Chamdo. A maior parte desta área acabou por ser incorporada nas províncias chinesas de Sichuan e Qinghai. As actuais fronteiras do Tibete foram geralmente estabelecidas no século XVIII.